internet das coisas

 

No começo do mês foi realizada a edição 2016 do evento CES – Consumer Technoly Association – , em Las Vegas, nos Estados Unidos. Para se ter ideia, a edição de 2015 reuniu mais de 170 mil participantes do mundo todo, que visitaram os estandes das empresas espalhados pelo local. Esse evento ocorre há mais de 40 anos.

Dentre os assuntos que tiveram destaque no evento, estavam realidade virtual, drones, internet das coisas, produtos inteligentes e gadgets vestíveis. Isso mostra como é o impacto da tecnologia nos dias de hoje. O mundo virtual que conhecemos está cada vez mais próximo do mundo real.

Quando assistíamos Agente 86, com Maxwell Smart e seu sapatofone ou 007 e seus gadgets incríveis, pensávamos que era apenas coisa de filme. Mas isso está cada vez mais próximo. Já temos desde jaquetas que deixam a pessoa aquecida, camisetas que monitoram seus batimentos e até telas que podem ser inseridas na pele. Sem contar os aparelhos interativos que têm sido criados para consumo em casa ou os automotivos que já ligam ou sintonizam em devices móveis e as impressoras 3D que já imprimem próteses humanas.

Mas a tecnologia não tem impactado só em produtos, mas na forma como as pessoas adquirem conhecimento, educação ou cuidam da sua saúde. Com a tecnologia é possível que deficientes visuais tenham acesso ao mundo da internet ou andem de ônibus, como com o aplicativo criado, denominado Viibus.

Já no mundo da educação, as novas tecnologias e a forma de se comunicar e ensinar os novos alunos promoveram mudanças significativas, não só na reciclagem do professor, mas na forma do ensino. Esse processo ainda é lento, mas tem mudado. Um exemplo é a escola Quest to Learn, com 360 alunos, que nasceu da proposta da ONG Institute of Play e usa o game para ensinar. Nessa escola os livros foram substituídos por games e jogos de tabuleiro, e tudo é colaborativo entre alunos, professores e funcionários. O conteúdo não só é melhor assimilado como é responsável pelo baixo índice de faltas e de evasão escolar, e colaboram com o fortalecimento da escola como o lugar ideal para trabalhar e tem 88% de aprovação dos pais.

Se você ainda não entendeu que o conhecimento e a tecnologia são os fatores mais disruptivos que vivemos, sugerimos que repense e entre de vez nessa nova era.